
- por Bora Saber?

🌍 Introdução
Você já imaginou um mundo onde o plástico desaparece sozinho?
Em 2025, pesquisadores brasileiros anunciaram a descoberta de uma bactéria com capacidade de degradar plástico de forma natural e ainda transformá-lo em material biodegradável — e os impactos dessa descoberta podem ser imensos.
Enquanto o planeta luta contra 8 milhões de toneladas de plástico que chegam aos oceanos anualmente, a natureza parece ter desenvolvido sua própria solução.
Mas… será que essa bactéria pode realmente ajudar a salvar o planeta?
🔬 O que foi descoberto?
Cientistas da Universidade de Sorocaba identificaram uma cepa da bactéria Pseudomonas, apelidada de BR4, capaz de não apenas quebrar o plástico PET em poucos dias, mas também transformá-lo em bioplástico biodegradável.
Esse tipo de plástico é um dos mais utilizados no mundo — presente em garrafas, embalagens e roupas — e normalmente leva mais de 400 anos para se decompor na natureza.
A bactéria age diretamente sobre as ligações do polímero, transformando o plástico em subprodutos naturais e úteis.
🧪 Como isso é possível?
O segredo está nas enzimas digestivas especiais que essa bactéria produz. Essas enzimas conseguem acelerar a decomposição de materiais que normalmente levariam séculos para desaparecer.
“Essa é uma das descobertas mais promissoras dos últimos anos no combate à poluição plástica”, afirmou o professor Fabio Squina, pesquisador chefe do projeto.
O mais impressionante: a BR4 não apenas decompõe o PET, mas também sintetiza PHB, um bioplástico biodegradável e biocompatível, transformando literalmente lixo em solução.
🌱 O impacto ambiental pode ser real?
Se for possível aplicar essa tecnologia em escala, o impacto seria revolucionário:
• Redução de microplásticos nos oceanos • Menor dependência de reciclagem industrial • Transformação de lixo plástico em novos materiais úteis • Ajuda a conter a poluição em países sem infraestrutura de coleta
A CNN Brasil reportou que a descoberta já atraiu interesse internacional, com laboratórios de 15 países solicitando amostras para estudos complementares.
Mas os cientistas alertam: ainda é preciso cautela.

⚠️ Quais são os desafios?
Apesar do potencial, alguns obstáculos ainda existem:
• Produção em larga escala da bactéria • Controle da atividade bacteriana em ambientes abertos • Custo e tempo para aplicação industrial • Possíveis impactos ecológicos imprevistos
Especialistas reforçam que a bactéria ainda está em fase de testes controlados, principalmente em ambientes hospitalares onde materiais plásticos são essenciais.
🧬 O diferencial brasileiro
O que torna essa descoberta ainda mais especial é sua origem. Enquanto pesquisas similares ocorrem no Japão e Reino Unido, a cepa brasileira demonstrou eficiência seis vezes maior na degradação do PET.
“Nosso diferencial é que a Pseudomonas BR4 não apenas decompõe o plástico, mas o transforma em um novo material biodegradável, fechando o ciclo de forma sustentável”, explicou a pesquisadora Ana Claudia Rossetto, co-autora do estudo.
🧭 O que vem a seguir?
O próximo passo é estudar como modificar geneticamente a bactéria para torná-la mais eficiente e segura em diferentes ambientes.
Empresas de biotecnologia já estão em contato com os cientistas para explorar aplicações industriais, com testes iniciais previstos para:
• Estações de tratamento de resíduos • Indústrias de embalagens • Recuperação de áreas poluídas • Produção de novos biomateriais
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🤔 Conclusão: Uma esperança natural contra o plástico?
Essa descoberta reacende a esperança de que a própria natureza pode ajudar a resolver o problema que o ser humano criou.
Ainda estamos longe de ver praias limpas por bactérias, mas o caminho já começou — e talvez, graças aos cientistas brasileiros, o futuro seja mais biodegradável do que imaginamos.
Afinal, como disse o professor Squina: “A natureza sempre encontra um caminho. Nossa missão é apenas descobri-lo e aprimorá-lo.”
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